Secretaria de Educação deseja realocar alunos, mas pais e professores recusam propostas devido à distância da nova escola. Caixa d'água será avaliada e obras devem ser realizadas no local. Após interdição de escola, pais e SEDUC conversam em Altamira, PA Os mais de 1.200 alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professora Ducilla Almeida do Nascimento, localizada em Altamira, no Pará, continuam sem aulas. Há uma semana, o local foi interditado à pedido do Corpo de Bombeiros devido ao risco de desabamento da caixa d'água. Em uma reunião na noite desta terça-feira (26), pais, professores e representantes da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) discutiram opções para a retomada das aulas, mas ainda não chegaram a um acordo. "Temos posições, mas nada concreto. Queremos ver na prática quando vai começar [as aulas]", questiona Lindomar Loureiro, presidente do Conselho Escolar. A proposta da Seduc era realocar temporariamente os alunos para um prédio de uma escola municipal que não está sendo usado no momento. Mas os pais afirmam que o novo local é distante do endereço da escola e o deslocamento dos alunos diariamente até o endereço traz riscos. A Seduc afirma que um engenheiro civil será enviado à escola para avaliar as condições da caixa d'água e, se for o caso, serão feitas obras emergenciais para construir um novo reservatório de água. A reforma completa da escola depende de uma licitação que já está em andamento. Ainda segundo a Seduc, será definido um calendário para a reposição das aulas perdidas pelos alunos enquanto a escola permanece interditada. Entenda o caso O prédio da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professora Ducilla Almeida do Nascimento foi parcialmente interditado no último dia 21 de março, após um protesto de alunos denunciar problemas com a caixa d'água, que está com infiltrações e não recebe reparos há cinco anos. A caixa d'água com capacidade para 20 mil litros está localizada acima das escadas que dão acesso as salas de aula. Os bombeiros atestaram o risco e interditaram parte do prédio. Desde a interdição, os alunos continuam sem aulas.
Fonte: G1 Pará
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