Com fechamento de Aterro Sanitário de Marituba, Prefeitura de Belém diz que pode ter de voltar a 'operar no Aurá'


Empresa anunciou que Aterro Sanitário de Marituba será fechado na próxima sexta-feira, de maio. Local recebe lixo de milhões de pessoas. Justiça negou pedido da Prefeitura para manter o espaço funcionando. Aterro Sanitário de Marituba deve fechar as portas na próxima sexta-feira, 31 de maio. Reprodução/Tv Liberal Faltando 48h para o provável fechamento do Aterro Sanitário de Marituba, a Prefeitura de Belém anunciou nesta quarta-feira (29) que pode retomar uso do "lixão do Aurá". Em nota, o prefeito, Zenaldo Coutinho, disse que o poder público municipal "vai tentar todos os recursos necessários para que o Aterro Sanitário de Marituba continue funcionando, mas não permitirá que o caos se instale na cidade". Além disso, a Prefeitura diz que caso não haja acesso ao aterro de Marituba, "não vê outra solução imediata que não seja a retomada das operações da antiga destinação no Aurá, que atualmente, recebe apenas material inerte sem potencial poluente". Ainda de acordo com a Prefeitura, a decisão já foi comunicada ao Ministério Público e ao Procurador Geral do Estado. Sob liderança da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) uma equipe já trabalha em "medidas que gerem o menor impacto ambiental nessa possível operação emergencial no Aurá. Enquanto isso, a Prefeitura continuará lutando pela manutenção do aterro sanitário de Marituba, até que se encontre outra área ambientalmente licenciada". Lixão do Aurá Lixão ao Aurá foi fechado em 2015 pois não tinha mais capacidade de receber lixo doméstico. Divulgação/Comus O Aterro Sanitário do Aurá foi criado em 1990 e fechado em 2015 após a Prefeitura de Belém assinar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), já que o espaço não cumpria as normas previstas na Lei de Resíduos Sólidos, decretada em 2010. O local fica localizado no bairro com o mesmo nome na cidade de Ananindeua, na região metropolitana de Belém. O "lixão" foi fechado pois o espaço esgotou sua capacidade de receber lixo e contaminava o meio ambiente, além de trazer riscos à saúde pública e à bacia hidrográfica da região. Na época, trabalhadores que atuavam como catadores no local protestaram contra os impactos sociais do fechamento do espaço.


Fonte: G1 Pará

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