Manifestação de esposas de PMs chega ao quinto dia; Parauapebas é mais uma cidade a registrar protestos


Uma reunião com o Governo do Estado está marcada para a noite desta sexta (31). Enquanto isso, familiares de PMs seguem ocupando batalhões em Belém e Ananindeua. Familiares de policiais fecham avenida pedindo mais segurança ao PMs. Mario Carvalho / TV Liberal Chega ao quinto dia o protesto de familiares e esposas de Polícias Militares no Pará. Nesta sexta-feira (31), as manifestantes ocuparam o 23º Batalhão de PM em Parauapebas, sudeste do estado. Ao todo, quatro quartéis já registraram protestos no Pará. Em Belém, as manifestantes seguem ocupando o 2º Batalhão da Polícia Militar na avenida Assis de Vasconcelos, no centro da cidade. Desde segunda-feira (27) elas estão no local pedindo melhores condições de trabalho e segurança para os policiais militares. As mulheres furaram pneus de viaturas e estão impedido a saída de policiais para o trabalho. Na noite da última quarta (29), dezenas de mulheres invadiram o 6º Batalhão da PM da região metropolitana que fica em Ananindeua. Elas também furaram pneus de viaturas e trancaram os portões, impedindo os militares de dentro do quartel a saírem para as ruas. Na manhã de quinta (30) outro grupo de esposas fez um protesto no 5º Batalhão da PM de Castanhal. As manifestantes levaram faixas e cartazes. Uma reunião com o Governo do Estado está marcada noite desta sexta (31) para resolver o problema. O ultimo encontro entre as manifestantes e o governador Helder Barbalho que aconteceu na quarta (29) terminou sem acordo. De acordo com as esposas, o governo informou que so iria discutir os termos solicitados se as manifestantes liberassem o 2º Batalhão da PM. Porém, a Polícia Militar disse que o movimento quebrou um acordo feito com um Estado durante a reunião e por isso o governador decidiu encerrar as conversas temporariamente. Apesar dos protestos, o Governo do Estado informou em nota que o policiamento nas áreas patrulhadas pelos batalhões ocupados não estão sendo prejudicados pelo protesto. Viaturas do Comando de Missões Especiais e do Comando de Policiamento Especializado suprem as rondas e garantem um efetivo ainda maior do que o empregado rotineiramente.


Fonte: G1 Pará

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