Trechos da rodovia essencial para o escoamento da produção de soja devem ir a leilão em 2020 e valor de concessão pode superar R$ 1 bilhão de reais Sem asfalto, trechos da BR-163 no Pará prejudicam escoamento da produção agrícola da região e causam atoleiros em épocas de chuvas. Ezequiel Ribeiro/Arquivo Pessoal O Ministério da Infraestrutura aprovou estudos técnicos para a concessão de trechos da BR-163 no Pará. A decisão publicada nesta sexta-feira (31) aponta que as pesquisas já realizadas por uma empresa privada serão encaminhadas à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que deve, então, fazer uma audiência pública e, depois, coordenar a futura concessão da rodovia para a iniciativa privada. A BR 163 têm mais de 3,5 mil km e corta o país desde o Sul do país até o Oeste do Pará. Mas o trecho que pode ser “desestatizado” compreende uma extensão de 970 km entre a rodovia MT-220 e a BR 203 e ainda outro trecho próximo ao porto de Miritituba, distrito de Itaituba, no sudoeste do Pará. O projeto aprovado pelo Ministério faz referência a investimentos para que seja escoada a produção agrícola e pecuária entre as regiões Norte e Centro-Oeste do país e também à integração do Porto de Maritituba, no Pará; ao terminal ferroviário de Rondonópolis, no Mato Grosso. O percurso faz referência a uma importante rota de escoamento da produção de soja no Brasil. O edital com a concessão da rodovia deve ser divulgado pelo Governo no começo de 2020 e o leilão da BR 163 deve acontecer até o final do primeiro semestre do ano que vem. Dependendo do encaminhamento do processo, essa concessão que deve durar pelo menos dez anos pode representar um contrato acima de R$ 1 bilhão de reais.
Fonte: G1 Pará
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