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O MPF quer saber se houve mortes ou violência física ou moral contra presos vinculados à Justiça Federal e indígenas custodiados no presídio. O Ministério Público Federal (MPF) informou que um inquérito civil investiga a situação de presos à disposição da Justiça Federal e detentos indígenas, que eventualmente estejam no Centro de Recuperação Regional de Altamira (CRRALT), sudoeste do Pará, onde um massacre resultou na morte de 58 pessoas. O episódio é o maior massacre em presídios em 2019, segundo o MPF. De acordo com o MPF, foram encaminhados ofícios à Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe) e à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup), pedindo informações sobre a situação dos referidos presos para saber se houve mortes ou violência física ou moral contra presos vinculados à Justiça Federal e indígenas custodiados no presídio. Veja a lista dos mortos O MPF solicitou, ainda, cópias dos laudos periciais cadavéricos e de corpo de delito de cada uma das vítimas e, também, informações sobre quais as providências adotadas para a integridade física e moral dos presos no CRRALT. O prazo de resposta ao MPF é de cinco dias. O G1 entrou em contato com o Governo do Pará e aguarda retorno. O massacre Na segunda-feira (29), 57 detentos foram assassinados durante um confronto entre facções criminosas dentro do presídio. O número de mortos subiu para 58 na noite desta terça-feira (30). Líderes do Comando Classe A (CCA) incendiaram cela onde estavam internos do Comando Vermelho (CV). No local, 41 detentos morreram asfixiadas, 16 foram decapitados e 1 causa ainda não informada, segundo a Susipe. A transferência dos presos iniciou na manhã de terça-feira e doze detentos chegaram a Belém. Ao total, 46 presos serão transferidos para outros presídios. Cerca de 30 deles serão distribuídos nas casas penais do Pará. Os 15 que foram identificados como mentores e executores do massacre irão aguardar transferência para presídios federais. O Ministério da Justiça liberou 10 vagas para o governo do Estado em presídios federais e autorizou a atuação da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) no Pará pelo período de 30 dias. Massacre no presídio de Altamira Arte/G1 Initial plugin text Fonte: G1 Pará
O MPF quer saber se houve mortes ou violência física ou moral contra presos vinculados à Justiça Federal e indígenas custodiados no presídio. O Ministério Público Federal (MPF) informou que um inquérito civil investiga a situação de presos à disposição da Justiça Federal e detentos indígenas, que eventualmente estejam no Centro de Recuperação Regional de Altamira (CRRALT), sudoeste do Pará, onde um massacre resultou na morte de 58 pessoas. O episódio é o maior massacre em presídios em 2019, segundo o MPF. De acordo com o MPF, foram encaminhados ofícios à Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe) e à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup), pedindo informações sobre a situação dos referidos presos para saber se houve mortes ou violência física ou moral contra presos vinculados à Justiça Federal e indígenas custodiados no presídio. Veja a lista dos mortos O MPF solicitou, ainda, cópias dos laudos periciais cadavéricos e de corpo de delito de cada uma das vítimas e, também, informações sobre quais as providências adotadas para a integridade física e moral dos presos no CRRALT. O prazo de resposta ao MPF é de cinco dias. O G1 entrou em contato com o Governo do Pará e aguarda retorno. O massacre Na segunda-feira (29), 57 detentos foram assassinados durante um confronto entre facções criminosas dentro do presídio. O número de mortos subiu para 58 na noite desta terça-feira (30). Líderes do Comando Classe A (CCA) incendiaram cela onde estavam internos do Comando Vermelho (CV). No local, 41 detentos morreram asfixiadas, 16 foram decapitados e 1 causa ainda não informada, segundo a Susipe. A transferência dos presos iniciou na manhã de terça-feira e doze detentos chegaram a Belém. Ao total, 46 presos serão transferidos para outros presídios. Cerca de 30 deles serão distribuídos nas casas penais do Pará. Os 15 que foram identificados como mentores e executores do massacre irão aguardar transferência para presídios federais. O Ministério da Justiça liberou 10 vagas para o governo do Estado em presídios federais e autorizou a atuação da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) no Pará pelo período de 30 dias. Massacre no presídio de Altamira Arte/G1 Initial plugin text Fonte: G1 Pará
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