O julgamento foi suspenso na terça-feira (13), após desentendimento entre defesa e acusação. O resultado deve sair até o final do dia. Julgamento de fazendeiro acusado de matar sindicalista chega ao segundo dia Chega ao segundo dia o julgamento do fazendeiro acusado de mandar matar o sindicalista José Dutra da Costa, o Dezinho. Os trabalhos voltaram nesta quarta-feira (14) as 9h. O julgamento foi suspenso na terça-feira (13), após desentendimento entre defesa e acusação. O resultado deve sair até o final do dia. No início do julgamento o réu permaneceu sentado e em silencio no salão do júri. Delção como é conhecido, é fazendeiro de Rondon do Pará, município que fica a 500 quilômetros da capital. Ele é acusado de ser um dos mandantes do assassinato do sindicalista que era conhecido como Dezinho que foi executado com três tiros em 21 de novembro de 2000. No primeiro dia de tribunal de júri, começaram a serem ouvidas as testemunhas chamadas para depor no caso. Três testemunhas de defesa e quatro de acusação foram chamadas. Uma das testemunhas é a viúva do fazendeiro que presente no local do dia do crime. Durante o depoimento da testemunha ouve momentos de tensão entre os advogados. Antônio Maria Freitas Junior, advogado de defesa, questionou a veracidade das declarações da esposa da vítima. Também foi ouvido pela acusação o delegado da Polícia Civil Valter Rezende. Desde 2014, a defesa do fazendeiro sustenta a negativa de autoria do réu, que segundo os advogados não conhecia Dezinho. Já a acusação pretende nesta quarta-feira (14) trabalhar com os mesmos elementos para condenar o acusado. Após acusação e defesa serem ouvidas, os jurados passam a votar pela condenação ou absolvição do réu. Julgamentos O fazendeiro foi julgado e condenado em 2014, a 12 anos de prisão, mas recorreu e teve o júri anulado. Em outubro de 2018, o julgamento foi adiado a pedido do promotor de justiça porque uma testemunha de acusação não poderia comparecer. O sindicalista José Dutra da Costa, conhecido como Dezinho, foi assassinado por pistoleiros a mando de fazendeiros e madeireiros da região, em novembro de 2000, em Rodon do Pará, no sudeste do Pará. A motivação do crime era a luta do sindicalista por melhores condições de trabalho para trabalhadores rurais e pelas denúncias de trabalho escravo e desmatamento naquela região. Fonte: G1 Pará
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