Falta de saneamento básico no Curió-Utinga, em Belém, motiva ação do MPPA contra o Estado do Pará


A primeira denúncia sobre a situação de algumas vias e canais do bairro foi feita em 2005. Ação movida pelo MPPA quer que os problemas sejam solucionados em até 180 dias. Obras em áreas alagadas no Curió Utinga, em Belém João Gomes / Comus Falta de drenagem e alagamentos são alguns dos transtornos que afetam moradores do bairro Curió-Utinga, em Belém. Os problemas motivaram uma ação da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, Patrimônio Cultural, Habitação e Urbanismo de Belém contra o Estado do Pará. O G1 Pará aguarda posicionamento do governo estadual. De acordo com a promotoria, oito passagens do bairro sofrem com alagamentos devido à falta de saneamento básico. A ação ajuizada quer garantir os serviços de pavimentação, limpeza mecânica e drenagem dos canais das vias. De acordo com o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), os transtornos do bairro estão sendo denunciados desde 2005, quando houve a primeira reclamação sobre a situação. Em 2019, o Grupo de Apoio Técnico Interdisciplinar do MPPA (Gati) fez uma visita técnica às passagens e contatou diversos problemas nos serviços executados. A liminar estipulou o prazo de 180 dias para que os canais Mártir e Ana Deusa sejam drenados e passem por obras de limpeza mecânica, e para que as oito passagens sejam pavimentadas. Em caso de descumprimento do prazo, foi estabelecida multa diária de R$1 mil. O MPPA requer, ainda, que no final da ação, o Estado seja condenado a pagar R$10 milhões como reparação de danos morais coletivos, caso não realize as intervenções pedidas na liminar.

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