Empresários paraenses garantem que não há risco de desabastecimento de carne bovina


Os supermercados estão com o estoque de carne regular. Sobre preço alto, a Associação de Supermercados do Pará acredita que o fator é sazonal, e logo os preços voltarão a reduzir. Preço da carne bovina registra alta e inibe consumidores Reprodução/EPTV Representantes dos setores pecuário e supermercadista garantiram que não há risco de desabastecimento de carne bovina no Pará. A informação foi divulgada durante reunião entre eles e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), na quinta-feira (28). Após a reunião, o titular da Sedap, Hugo Suenaga, afirmou que a população paraense pode ficar tranquila quanto ao fornecimento de carne no Estado. “Pelo que foi conversado aqui, a exportação da carne não influencia tanto no valor da carne. Um percentual de menos de 8% na exportação, que não condiz com o aumento no preço da carne”, ressaltou. O presidente do Sindicarne, Daniel Freire, explicou que diversos fatores contribuem para o aumento do gado in natura, como a sazonalidade, a entressafra e baixa na produção de fêmeas. Sobre a exportação para China, apontada como a principal causa da instabilidade na oferta do produto, Daniel Freire garantiu que esse fator não influencia na oferta do produto. “A exportação da carne, em especial para a China, consome uma porção pequena do abastecimento da carne no Estado. Não representa nem 8% do que é produzido no mercado”, reiterou. Ele disse ainda acreditar que, no início de 2020, a oferta será normalizada após a entressafra. Preço alto Os supermercados estão com o estoque de carne regular, segundo Jorge Portugal, presidente da Associação de Supermercados do Pará (Aspas). Com relação ao aumento no preço do produto, a associação que o repasse ao consumidor se deu devido ao comportamento do mercado. De acordo com um levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o preço do produto subiu cerca de 10% somente nas últimas três semanas. O estudo ainda comprova que, analisando os primeiros 11 meses do ano, a alta acumulada já foi quase de 20%. “Fazia bastante tempo que não tínhamos um aumento no preço da carne. Acreditamos que é sazonal, e logo os preços voltarão a reduzir. Tivemos a garantia do Sindicato dos Pecuaristas de que não haverá falta de carne”, afirmou Jorge Portugal.

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