Navio carregado com bois vivos apresenta instabilidade no cais do porto da Vila do Conde, em Barcarena
Companhia Docas do Pará (CDP) informou que tomou providências de forma imediata para evitar o naufrágio. Em 2015, navio Haidar, carregado com cerca de 5 mil bois, naufragou após deixar porto da Vila do Conde, provocando uma tragédia ambiental. Navio carregado de boi vivo apresenta instabilidade no porto de Vila do Conde, no Pará Uma embarcação foi filmada, na última quarta-feira (26), apresentando instabilidade durante o carregamento de bois vivos no porto de Vila do Conde, em Barcarena, nordeste do Pará. De acordo com as imagens, o navio, muito estreito e alto, começou a balançar no porto após ser carregado com os animais vivos. Segundo uma testemunha, um rebocador foi acionado para levar o navio até o pier. Porto de Vila do Conde, em Barcarena, no Pará Companhia Docas do Pará Em nota, a Companhia Docas do Pará (CDP), de administra o porto de Vila do Conde, informou que o navio apresentou instabilidade durante o embarque da carga viva na última quarta-feira, mas a CDP tomou as medidas necessárias e controlou imediatamente a situação, com a suspensão do embarque da carga e autorização para a desatracação da embarcação. Naufrágio Haidar Em 2015, o navio Haidar, com mais de cinco mil bois vivos e 700 toneladas de óleo a bordo, naufragou ao sair do porto da Vila do Conde, em Barcarena. A embarcação tinha destino à Venezuela. Os animais que estavam a bordo morreram afogados, muitos presos na embarcação, em uma das cenas mais chocantes já vistas. Centenas de animais mortos foram levados pelo rio Pará até a praia de Vila do Conde, onde ficaram encalhados na areia Divulgação O banho nas águas foi proibido e o movimento de frequentadores das praias de Barcarena, Abaetetuba e ilhas vizinhas caiu. Pescadores também não puderam mais retirar o sustento dos rios e os impactos do naufrágio continuam sendo sentidos até hoje. A tragédia atingiu a vida de milhares de pessoas nessa região. As famílias prejudicadas contam que até hoje não foram indenizadas por causa da tragédia ambiental, social e econômica. Vários laudos comprovam danos sociais e ambientais provocados pelo desastre que geram um valor mínimo de R$ 71 milhões em indenizações. Cerca de 5 mil bois estavam na embarcação que afundou. Renato Pereira/ Arquivo pessoal
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