Crime cometido em 2017 tinha sido arquivado após a autoria não ter sido identificada. O suspeito voltou a ser investigado após ameaçar atual namorada. A Polícia Civil do Pará cumpriu um mandado de prisão temporário de suspeito de feminicídio nesta quinta-feira (27), em Água Azul, sudeste do estado. A prisão foi feita durante a operação Casos Arquivados. O inquérito policial do caso, instaurado em 2017 para apurar as circunstâncias da morte de Poliana dos Santos, foi arquivado na época por não ter sido identificada a autoria. A vítima foi morta com 11 golpes de faca e indícios de tortura. O caso foi reaberto após o investigado começar a ameaçar a atual companheira e relatar em um áudio o fato ocorrido em Água Azul em 2017. "Tu não é capaz de ver o que eu já fiz com uma pessoa, a pessoa morrendo, chorando (...) implorando e eu arrancando os pedaços dela (...) e eu matando, os pedaços assim cortando, matando de pouquinho", disse o suspeito em um áudio enviado para a atual companheira em uma rede social. Ao ter conhecimento do conteúdo, as investigações do crime foram retomadas pela Polícia Civil e a Justiça decretou a prisão preventiva do suspeito. Segundo a Polícia, o investigado possuía um filho de três anos de idade com a vítima. O caso segue sendo investigado.
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