Paraense vai à Arábia Saudita trabalhar e não consegue retornar ao Brasil

Walter Silva está preso no país asiático há 21 dias e não sabe quando poderá retornar para casa. Paraense que foi a trabalho para Arábia Saudita não consegue retornar ao Brasil O paraense Walter Silva é um dos 1500 brasileiros que querem retornar para o Brasil, mas estão presos em outros países ou em alto mar devido o fechamento das fronteiras para combater a proliferação do novo coronavírus (Covid-19) pelo mundo. Walter Silva é geólogo e trabalha em uma empresa multinacional na Arábia Saudita, continente asiático. Ele passa seis semanas trabalhando no exterior e três semanas descansando em casa com sua família em Belém. Há 21 dias, quando retornaria para o Brasil, uma equipe com o brasileiros foi surpreendida com o fechamento do aeroporto e a proibição de saída do país. "O grande problema é a falta de perspectiva de não saber. Os aeroportos estão fechados por tempo indeterminado, a gente não tem informação. A falta de informação é grave, estamos no aguardo", contou. O rei da Arábia Saudita, Salman bin Abdulaziz Al Saud, baixou decreto no país que proíbe viagens internacionais, fechamento de estabelecimentos comerciais, exceto supermercados e farmácias, aglomerações superior a cinco pessoas e trafegar nas ruas entre 19h e 6h. "Você não pode estar na rua entre 19h e 6h. Se for pego na rua, você paga uma multa de 10 mil sar (moeda local), um pouco mais de R$ 12 mil. Uma segunda vez você paga o dobro e a terceira vez você vai para prisão. Então, a gente não arrisca, a gente não sai dos quartos", disse Walter Silva. O grupo mantém contato constante com a embaixada brasileira na Arábia Saudita, mas as respostas não indicam quando os brasileiros poderão retornar para casa. "Entre os brasileiros, ninguém têm um sintoma. A gente está em contato diariamente com a embaixada, mas a resposta é a mesma. Ainda não existe nenhuma decisão, nenhuma ação de fato na questão da nossa movimentação", lamentou.

Fonte

Comentários