Prefeitura de Belém reduz em 60% a frota de ônibus que circulam pela cidade e distritos

A medida segue por tempo indeterminado. Com apenas 40% dos ônibus circulando, passageiros reclamam do aumento na espera e superlotação de veículos. Prefeitura de Belém reduz a frota de ônibus que circulam pela cidade A Prefeitura de Belém autorizou a redução em 60% da frota de ônibus que circula pela cidade e distritos da capital. A medida foi aprovada na noite desta segunda-feira (30) e segue por tempo indeterminado. Com apenas 40% dos ônibus circulando na cidade, passageiros reclamam do aumento na espera e superlotação dos veículos, principalmente em horários de pico. A situação vai na contramão da recomendações feitas pelo Ministério da Saúde no combate a COVID-19, que pede um distanciamento mínimo de um metro entre pessoas para evitar a propagação do vírus. De acordo com o presidente da Associação dos Usuários de Ônibus de Belém, Oscar Santiago, a redução do número de coletivos deveria ser menor, de no máximo 20%, para garantir a saúde e o conforto de quem precisa utilizar o serviço mesmo durante o período de isolamento social. Segundo o diretor do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel), Natanael Romero, a redução da frota acompanha a proporcionalidade de passageiros na capital, que teve diminuição de quase 80%. Ainda, o secretário disse que a quantidade de ônibus está em constante observação, podendo ser alterado de acordo com a demanda por linhas. Ainda de acordo com a Setransbel, o contexto de epidemia e isolamento social tem deixado as empresas sem caixa para fazer o pagamento dos funcionários, gerando assim um rompimento no equilíbrio econômico. A Entidade Nacional de Empréstimos do setor de transporte procurou o Ministério da Economia para obter ajuda e aguarda um posicionamento. O setor listou demandas que incluem a retirada de impostos sobre as empresas de ônibus, moratória para pagar financiamentos e a possibilidade de congelar contratos de trabalho. Caso as demandas não sejam atendidas, o setor prevê a paralisação de atividades a partir do dia 5 de abril.

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