Soldado suspeito de matar cachorro a tiros na pedreira presta depoimento em Belém

Crime ocorreu na última sexta (25). A ação gerou revolta de vários grupos de defensores dos animais. O soldado suspeito de matar a tiros um cachorro no bairro da Pedreira, em Belém, prestou depoimento na tarde desta segunda-feira (28), na Divisão Especializada em Meio Ambiente da Polícia Civil do Pará. O policial militar Luiz Augusto de Almeida alegou, em depoimento, que o cachorro teria atacado o pai dele, que mora na avenida Visconde de Inhaúma. A ação gerou revolta de vários grupos de defensores dos animais. No sábado (26), manifestantes protestaram pedindo a prisão do suspeito do crime. Dezenas de pessoas foram até ao local da morte do cachorro e levavam cartazes que pediam o cumprimento da pena 5 anos de prisão, para quem comete esse tipo de crime. Após a identificação do acusado, o governador do Pará, Helder Barbalho, informou nas redes sociais oficiais do governo, que o PM será afastado imediatamente das atividades e será submetido a Processo Administrativo Disciplinar. Segundo o governador, o processo deve julgar se o PM deve ou não permanecer na corporação. Em nota, a Polícia Militar informou que não compactua com qualquer conduta que fira a ética da profissão. Entenda o caso O crime ocorreu na última sexta (25). O cachorro, conhecido como Lobo, foi morto a tiros por um homem em frente a um prédio na avenida Visconde de Inhaúma, esquina com a travessa Angustura. Segundo testemunhas, por volta das 6h, um homem desceu de um carro preto e perguntou para o porteiro do prédio se o cachorro era de algum morador do condomínio. O porteiro respondeu que "não" e, em seguida, o homem sacou uma arma e disparou duas vezes contra o animal.

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