Servidores do Fórum de Ourilândia do Norte denunciam que sofrem assédio moral de juiz da comarca

Sindju disse que funcionários públicos foram proibidos de juiz de acessarem suas salas para trabalhar nesta quinta-feira, 8. Amepa informa que versão única do fato não corresponde com a realidade. Servidores do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), lotados em Ourilândia do Norte, nordeste do estado, denunciam que são vítimas de assédio moram provocado pelo magistrado titular da comarca Juliano Dantas Jerônimo . O caso chegou à Corregedoria do TJPA. De acordo com a vice-presidente do Sindicato dos Funcionários do Judiciário do Estado do Pará (Sindju), Danyelle Martins, o magistrado faz ameaças constantes aos servidores, inclusive indicando que mandaria prender os funcionários da comarca caso eles desobedecessem a suas ordens. Segundo o Sindju, nesta quinta-feira (7) os servidores foram impedidos de acessarem suas salas de trabalho pela justificativa do magistrado que a comarca passaria por uma correição extraordinária, sendo assim os servidores que foram cedidos pela Prefeitura de Ourilândia do Norte seriam devolvidos e que depois ele verificaria as medidas que tomaria com os demais funcionários públicos. O juiz Juliano Dantas Jerônimo disse que são levianas e mentirosas as denuncias apresentadas pelo Sindju pela comarca passa por correição extraordinária. O magistrado informou ainda que os funcionários não foram impedidos de trabalhar nesta quinta-feira, mas foram alocadas em outra sala porque a secretaria do fórum precisaria passar por um nova organização do espaço para atender melhor os cidadãos. Em nota, a Associação dos Magistrados do Pará (AMEPA) informou que versão única do fato não corresponde com a realidade e que somente a Corregedoria do TJPA determinará se o magistrado Juliano Dantas Jerônimo cometeu o crime de assédio moral contra os servidores da Comarca de Ourilândia do Norte, depois de ampla investigação e direito do contraditório do denunciado. A AMEPA reforça que magistrados e servidores constituem juntos o judiciário paraense e que expor fatos que estão sendo investigados pela Corregedoria da TJPA nada contribui para o fortalecimento do Poder Judiciário e nada acresce a um ambiente de trabalho sadio e ético, que todos os integrantes do judiciário paraense merecem.

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